Arranca a queima

Hoje começa a queima e com ela vem:
uma semana de loucura;
jantaradas todos os dias;
ter a única tarefa diária de ir às compras para os jantares;
deitar cedo e acordar tarde;
cantorias e bailaricos;
esquecer que há aulas;
os últimos momentos trajados!

Nós no Porto

Em vista um curso em Serralves, eu, a Sara o Bolaxa e a So arrancámos na sexta-feira passada rumo ao Porto.

Reunir as nossas vidas para dar início a uma grande viagem foi algo que aconteceu tarde e a más horas.

Mas lá fomos, com o carro da Sara abastecido, só com espaço para mais o corpo da Licas que só mais tarde é que apareceu.

A cama foi o nosso porto depois de uma viagem, toda ela em esforço para não adormecer e quando isso acontecia, lá entrava a Sara com o seu mau feitio.

No dia seguinte deparamo-nos com a triste realidade de que tínhamos sido enganados. Em vez de termos ido para um curso que abordava jardins em locais difíceis, fomos para um curso que abordava plantas exóticas onde as plantas autóctones não passavam de mera moda. Uma mentalidade e um discurso que, com o passar das horas, íamos desconfiando cada vez mais. Um homem que tinha como palavras preferidas, tufos, pompons e bolbos, é de se torcer o nariz!
Só no final do curso é que nos apercebemos o porquê de sermos os únicos da área de Arquitectura Paisagista que estavam naquele curso. O resto da audiência era composta por senhoras com problemas, ou no seu jardim, ou no seu telhado!

Para compensar o dia, chegou a noite e com ela veio a peça de teatro que abordava a história de Pedro e Inês de Castro.

Com público nos dois lados do palco e com um cenário amovível, a peça deu início. Cantos, choradeiras, mortes e amores por explicar incorporaram a sala.

Seguindo a onda das artes, a música fez-se logo sentir logo que a peça terminou.

Músicas sentidas, letras decoradas e com alguns copos à mistura deu origem a uma grande noite que durou até inícios do dia seguinte.

Cedo voltámos a erguer-nos para uma nova viagem, desta vez rumo à Figueira da Foz onde, lá festejámos os anos da Licas.

"Sabes ou não?

Que o Outono persegue o Inverno

Como eu persigo o teu lado termo

Que não consigo penetrar

A vida é bela, deixa as folhas cair

Eu quero ter-te nua... Aqui!"

Necessito de praia

Ainda é estranho ver o tempo tão bom como temos sentido nos últimos dias. Parece que irá acabar brevemente e logo logo voltaremos a ter chuva (o que de facto está previsto para este Domingo).

Já se começam a ver os primeiros corpos bronzeados a desfilarem pelas ruas de Évora para contrastar com a minha cor branca de Inverno. Tenho aquela dúvida se uso saia ou não, se mostro mais a minha cor branca cal ou deixo para mais tarde as vestes mais ousadas.

Isto porque ainda não fui à praia!

Assim, limito-me a esperar pelo tempo onde poderei sentir os grãos de areia entre os meus dedos e sentir o Sol a bater em meu corpo pronto a deixá-lo lindo e maravilhoso.

Estou necessitada!!

Mas que foto!

Há fotografias que nos deixam maravilhados, que nos espantam pela sua magia e pela sua essência e simplicidade.

Tirada num dia belíssimo, no Castelo de Arraiolos, lá de cima conseguíamos ver toda a paisagem que nos rodeava. Os campos verdes, as manchas arbóreas, ora mais intensas, ora menos, e o prado que nos deliciava com a sua presença quando o vento passava. Apesar do mau estado arquitectónico, tudo o resto era de nos sentirmos em paz.

Assim foi tirada esta fotografia.

Aqui está a vontade de querer captar uma parte do todo, daquela parte que me maravilhou e por ela, a vontade de descobrir mais, de sair, de ir conhecer! Aqui ficou a vontade de conhecer todos os habitat espalhados por este território fora.

Um visual novo para um dia espetacular

Há dias em que mal acordamos sentimos que irão ser especiais. Não por eles mesmos mas porque nos apetece que sejam diferentes, não só por ser mais um dia nas nossas vidas, mas porque queremos, porque merecemos, porque somos capazes de os tornar diferentes.

Assim foi hoje, acordei sem necessitar daquela música horrorosa dada pela aquela máquina que hoje ofereceu-me um sorriso logo pela manhã ao fazer-se início de tarde.

Como combinado há já algumas semanas, fui com a minha afilhada Cagoitas à Marisqueira aqui de Évora. É verdade, fui a uma Marisqueira!

Por menos de 14€ comemos o que nos apeteceu de entradas deliciosas, espreitamos os pratos e até fomos às sobremesas. Isto tudo acompanhado com uma garrafa de branco fresquinha. Esta pequena escapadela da realidade durou o máximo que poderia ter durado. Três horas de conversa, de comida, de perdição.

Depois de barriga cheia lá fomos juntamente com a Catarina conhecer um pouco do que se passa ao redor de Évora.

Entre montados e casas, e como belas futuras Arquitectas Paisagistas que iremos ser, abordamos o assunto que nos rodeava. A pergunta que começou esta troca de ideias foi: Será um montado é ecologicamente saudável? Será saudável termos nas nossas paisagens hectares e hectares deste sistema artificial?

De paragem em paragem chegámos a Arraiolos.

Fomos directas ao Castelo onde percorremos todos os ângulos de paisagem que aí haviam. Brincámos, tiramos fotografias e até fizemos bonequinhas com as papoilas que haviam espalhadas pelas pequenas áreas verdes.

Para terminar bem este dia fizemos um jantarzinho mesmo à maneira com direito a salmão, cervejinha e sobremesa.

Um dia para recordar e também para ser repetido, afinal, porquê colocar um ponto final ao que é bom?

E assim terminou este grande dia, feito de surpresas, de improvisos e bom gosto!

Fitas

Começou de um modo despreocupante a temporada de escrita, de reflexão e de recordações.

Com a nostalgia de ter que ir embora, a despedida já se torna um momento perto de chegar ao presente. Com isso vêem as fitas, as dedicatórias e as lágrimas ao olharmos para aquele objecto, para a outra citação, para uma simples fotografia.

Não tenho muitas para escrever, de certo, serão umas mais fáceis que outras, mas todas elas exigem o seu tempo e imaginação.

Umas com fotografias, outras com desenhos lá vão ficando prontas a entregar.

Com o querer ser criativa já me apercebi que não levo jeito para a coisa. Estampagens não é comigo, pois de três fotografias usadas, duas foram para o lixo não sendo possível aproveitá-las, por isso, decidi ir tentando sem grandes preocupações tendo sempre como solução os desenhos para dar cor e animação a uma fita verde-água.

Com tudo, vou deixando as mais difíceis para o final onde poderá acontecer uma das duas hipóteses: com o stress de ter que as entregar faço uma bela porcaria, ou então ficam lindas e maravilhosas.

Sou sincera, como resultado final se isto acontecer, prevejo seriamente que seja a primeira hipótese a acontecer!

Por enquanto ainda vou escrevendo sem grandes preocupações. Ora penso em escrever uma, ora escrevo mesmo.

Vou ao sabor da minha inspiração! (Por enquanto)

9 de Maio de 2010

Ainda é de noite, está frio e chove, mas isso não impede que hoje não seja um grande dia.

Começo em Lisboa e acabo em Évora, junto dos meus amigos a festejar a vida, o dia e a nossa existência.

Especial!

A minha amiga Sozinha faz aninhos!

Aquela pessoa que tem sempre uma palavra para tudo, hoje não vai ter palavras para nada. E sabem porquê?

Porque o Benfica vai ser campeão!

E tenho dito.

Soraia, queres um dia melhor para festejar o teu aniversário?

Grande Beijo para ti e
PARABÉNS!!!


Adoro-te do fundo do meu coração!