sábado, 31 de julho de 2010

Exposição "Colorida"

Inaugurou hoje uma exposição que reúne vários estilos, artistas e países na Galeria de Arte Colorida em Lisboa.
Desde o movimento e a explosão de cores do Brasil passando pelo sóbrio de paisagens que se aproximam do abstracto da Polónia, nesta sala tudo se dá a conhecer em harmonia.
Depois de um fim de tarde cultural, nada mais propício a um jantar por esta zona. Com uma noite magnifica, jantámos na Tasca do Manel, junto ao Miradouro das Portas do Sol.


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Uma 5ª feira diferente


Ontem fui experimentar as visitas que o Museu do Oriente está a organizar para todas as Quintas-feiras.
Estas consistem na visita orientadas a duas exposições permanentes: Presença Portuguesa na Ásia, durante a qual se exporta a temática dos Descobrimentos e o relacionamento entre Portugal e o Oriente; Deuses da Ásia, uma mostra deslumbrante de deuses e ritos religiosos da Índia, da Indonésia, de Mianmar, da Tailêndia, da China, do Vietname, da Coreia e do Japão.
Após a visita seguiu-se o jantar buffet, composto por uma opção de carne e peixe, saladas diversas, doces e frutas.
Um restaurante com vista privilegiada para o Tejo onde aconselho a irem no programa das 19:30, pois vêm a honra de ver esta linda vista de dia e de noite.



Mais informações deste programa, visitem o site do Museu do Oriente.

O meu novo brinquedo


Não é muito bonito, de facto, mas tem uma graaande lente!!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Festa do Caracol


Hoje vou jantar a Loures à famosa festa do Caracol.
Caracol cozinhado de diversas formas e maneiras.
Pois está claro que hoje vou deliciar-me com as belas caracoletas assadas.
E ai de quem que me impeça!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Um filme que desperta emoções




Há filmes que nos fazem rir, chorar, que têm momentos que pensamos que irá retratar a história que estamos fartos de ver ou então, que têm magia a mais para o nosso gosto.
Este filme é isso tudo e muito mais.

Estes dias torturam-me


Estou a atravessar aqueles dias em que olho à volta e as tarefas estão à vista mas no teu íntimo ser não te apetece fazer nada mesmo.
Só de pensar que posso correr o risco de durante estes três dias, incluindo este, poderei não sair das redondezas da casa e que as novidades de um programa interessante são muito reduzidas, dá-me a volta à cabeça.
Quero ter novamente aquela realidade em que os meus dias começavam com uma ida à praia, ver novas pessoas, caminhar pela areia rasgando o mar e regressar a casa satisfeita com os resultados obtidos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Shrek, o capítulo final


Saudades deste olhar deliciosamente interesseiros?

No novo filme do Shrek aparece ainda mais intenso.
Não esperem muito da tecnologia 3D mas a história está engraçada.

domingo, 18 de julho de 2010

Um outro dia


Ansiando que o Sol se ponha e a noite venha. Que as luzes surjam em cada janela e que os bares fechem.
Abrir o livro, ler uma história e fechar os olhos, as páginas e as mantas.
Anseio que os olhos se encerrem num lençol colorido que me acordam na claridade seguinte.
Está a chegar o dia em que o Sol irá ter um brilho diferente, onde os pássaros irão cantar mais alto, onde irei ter aquele sorriso e onde o dia vai ter aquele gosto que já há muito que não o sinto!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mary and Max




Dois seres, de continentes diferentes e de idades distantes, acolhem-se um ao outro em certos momentos. Seres completamente diferentes que apenas têm em comum a solidão, o repugnar dos outros e da própria vida.
Pessoas que não se conhecem nasce uma amizade. Onde o carinho por aquele desconhecido é grande e onde nunca é esquecido.
Uma amizade sincera, ingénua, linda que ampara a vida e fortifica o espírito de cada um.

Será esta amizade impensável nos dias que correm?
Não quero pensar que sim. Não quero pensar que só exista nos filmes e que pelo menos não sirva de exemplo a seguir para com os nossos amigos. Não quero pensar que entre mais velhos e mais novos não possa haver um afecto, um carinho grande entre eles. Não quero pensar que entre um homem e uma mulher não possa haver um sincero sentimento de amizade. Se assim for, para quê tanta tecnologia, para quê tantos avanços mecânicos se a nossa mentalidade não consegue acompanhar essa evolução?
Que voltem as cartas! Que volte aquela correspondência que tanto desejamos receber e que muda completamente a orientação da nossa vida!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Entre linhas


Abraço o momento que me faço ser alguém para alguém
Ergo-me na esperança de te ver
Os poros que se dilatam e se transformam em vida
Aqueço-me neste pensamento
Regaço que me acolhe neste meu sentimento.

Seguem os dias lentos
Sem tempo, sem movimento, sem sentido
Provêm misturas de sonhos
Sonhos que me atormentam, sonhos ilegíveis
Toco para parar a viagem, quero sair!

Realidade, aquela que gosto, aquela que desejo e me deseja.
Espero, desespero, grito e não vem
Aquela que anseio e que tarda em chegar.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pessoas...


Há pessoas que nos guiam, que nos abraçam e que nos desejam.
Há pessoas que nos são sinceras, que nos desanimam mas que nos fazem sonhar.
Há pessoas que estão no momento certo à hora exacta, que nos abrem os olhos e que nos fazem rir.
Há pessoas que ouvem, que olham e que têm a palavra certa.
São essas pessoas que nos completam e que sem elas a vida não era a mesma coisa!

domingo, 11 de julho de 2010

Sem corpo


Hoje quero desprender-me do meu corpo.
Hoje quero percorrer montes e vales, quero alcançar o céu, não quero limites, não quero gravidade.
Quero o vazio? Não!
Quero a minha essência, quero a minha alma, quero um sentido.
Hoje quero desapegar-me de meu corpo, desprender-me da cobertura que me detém e que me julga, que tanto fala por mim e que me prende.
Hoje não quero ter corpo, só alma, só aquilo que realmente sou!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O tempo que nos faz


O tempo é aquilo que queremos que ele seja, é aquilo que esculpimos, é aquilo em que acreditamos.
O tempo forma-nos, deforma-nos e volta a formar-nos.
Em busca de um rumo que nos alimente e nos preencha!

Alvejar ideias, prosseguir nos princípios seremos cada um de nós. Crescendo!
Eu cresço
Tu cresces
Nós crescemos...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Um marco na história?

Como é que é possível um bebé dar tanto que falar?
Será que não há coisas mais interessantes a abordar num jornal, numa revista, na televisão e até na rádio?
Enquanto estava a ir para a praia ouvi a abertura de um espaço interactivo que tinha como objectivo, saber o palpite dos ouvintes para o nome do bebé de Cristiano Ronaldo.
Já que este homem pode financeiramente contribuir para a taxa de natalidade mundial então que o faça sem ter que dar justificações sobre o aumento do número familiar.
Se, por acaso, Cristiano Ronaldo tomou o gosto de ter filhotes, então este mundo fica a girar em torno do craque portuga!
Coitado dele e coitado daqueles que ficam sujeitos a ouvir estes disparates a tempo inteiro!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

E assim serão as minhas manhãs, finalmente!


Hoje levantei-me cedo, mais cedo do que quando ia para as aulas, e fui para a praia.
Como não tinha carro, e a praia ainda fica longe da minha casa, fui de transporte. Eram 8:00 já eu estava, com a merenda e a toalha na mochila pronta a embarcar na aventura.
A camioneta não estava muito cheia, mas como sol apertava, o belo do portuga não dispensou o chapéu e a geleira.
Jovens que se levantassem para ir à praia a esta hora da manhã não vi. Vi foi mães a levarem as crianças para o divertimento, avós a levarem as suas netas e claro, pessoas mais velhas sozinhas ou acompanhadas de amigas.
Com o sol a bater-me na cara e com o tremelique da camioneta, bem que o belo do sono veio até mim.
Depois de uma hora e meia de trajecto, mal saí do autocarro veio logo aquele cheiro a mar que tanto já tinha saudades.
Segui...
Chegando à praia, lá fui eu arranjar um espaço jeitoso para aí ficar o resto da manhã.
Ora de barriga para cima, ora de barriga para baixo, de vez em quando o corpo pedia banho.
Ao meio-dia senti que, para primeiro dia de sol na praia, sair a esta hora era uma boa solução.
Li o meu livrinho numa sombrinha e as 13:30 lá estava eu de regresso a casa, desta vez satisfeita por ter estado uma linda manhã de praia.
Durante esta semana, as minhas manhãs irão ser assim. A única coisa que diferem desta, é que irei de carro. O transporte é bom, mas com o carro volto a ter a minha liberdade, posso acordar mais tarde, o tempo de viagem é consideravelmente menor... e o mais engraçado é que ao ir com o carro, a viagem fica mais barata!

Um pouco do livro que me prende

"O tal camião - a nova Arca de Noé - chegou ao destino, mas desfaleceu para sempre, à porta daquilo que viria a ser a nossa casa. Ali apodreceu, ali se converteu no meu favorito brinquedo, meu refúgio de sonhar. Sentado ao volante da falecida máquina, eu podia ter inventado viagens infinitas, vencido distâncias e cercos. Como faria outra qualquer criança, poderia ter dado a volta ao planeta, até que o universo inteiro me obedecesse. Mas isso nunca sucedeu: o meu sonho não aprendera a viajar. Quem viveu pregado a um só chão não sabe sonhar com outros lugares."
Mia Couto

domingo, 4 de julho de 2010

Agora que se instalou o calor aqui em Évora vou-me embora!
Agora que chegou os quarenta graus, vou para a praia!
Vou para casa, vou para junto da família,
Vou para onde esteja temperaturas mais agradáveis e onde me posso refrescar.

Vou, mas volto!!

sábado, 3 de julho de 2010

Uma ribeira especial?


Está na moda o artificialismo.
Está na moda a natureza extremamente limpa.
Está na moda o perfeito.
Está na moda a incapacidade de perceber a natureza.
Na minha viagem a Londres vi uma situação que já não via há muito tempo, vi aquilo que hoje em dia não se vê mas que tanto faz falta!
Nesta viagem observei uma ribeira que passava no meio de um jardim urbano. Uma ribeira espacial? Não, mas esta ribeira tinha algo que me fez parar e observar com ainda mais atenção. Tinha alguma coisa de estranho? Não, de facto de estranho não tinha nada!
Reparei que ao seu redor pouco ou nada havia de limpo. As folhas caídas, a vegetação por perto, o solo nu não se via e o material orgânico estava em sintonia com aquela ribeira.
Porquê limpar as ribeiras com a mesma exigência que varremos o chão das nossas casas?
Porque é que vemos as ribeiras entubadas com se aquilo fosse algo de muito estranho e que não podemos tocar nem chegar perto?
Aquele fluxo que pouco corre ao nosso lado faz parte de nós. É algo que devemos preservar e não exclui-lo do nosso meio. Por outro lado, é algo que devemos respeitar e não desenvolve-lo somente à nossa maneira sem ter em consideração os ecossistemas que ali vivem.
A ribeira que corre ao nosso lado, é para os seres que ali vivem, o mesmo que o oxigénio é para nós.
Não podemos desrespeitar assim aquilo que não é nosso.
Quando há uma limpeza excessiva destas ribeiras estamos a criar um desequilíbrio ambiental, estamos a exclui-las da paisagem que a envolve, estamos a quebrar a permuta ribeira-terra. Isto trás como consequências a ausência de alimentos para alguns peixes, a protecção da própria ribeira fica em risco, assim como as espécies que utilizam as plantas ripárias como alimento e casa ficam ameaçadas.