segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Alinham?


A APEV – Associação Portuguesa de Espaços Verdes tem a honra de o convidar, a participar na Conferência Internacional “Cidades Verdes – Um Novo Conceito”, a qual terá lugar no dia 10 de Março, no Auditório da ExpoJardim na ExpoSalão da Batalha, Portugal.

A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ESPAÇOS VERDES (APEV- www.apev.org.pt) é uma associação sem fins lucrativos, que tem como objectivos a qualidade e sustentabilidade dos espaços verdes em Portugal.

PROGRAMA:

10h00 - SESSÃO DE ABERTURA

BOAS VINDAS AOS PARTICIPANTES, A RAZÃO DE SER DA CONFERÊNCIA E APRESENTAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE ESPAÇOS VERDES

- António Pedro Moniz, Presidente da APEV
- Helman Kurth, Executive manager ELCA (Alemanha)
- Director da Asociación Española de Parques y Jardines Públicos (Espanha)


11h00 - 1ª SESSÃO

PLANTAS AUTÓCTONES: VANTAGENS

Presidente da Mesa – Inês Varela, Coordenadora da Comissão de Botânica da APEV
Relator –Paula Tonel Sousa, Membro da Comissão de Botânica da APEV

Oradore(s):
– Miguel Sequeira – Presidente da Associação Lusitana de Fitossociologia - ALFA (Portugal)
– Filipe Tavares Soares – Empresa Sigmetum (Portugal)

11h55 - 2ª SESSÃO

GREEN CITY: DEFINIÇÕES INICIATIVAS E METAS

Presidente da Mesa – Cristiano Faria, Coordenador da Comissão de Manutenção da APEV
Relator - Natália Costa, Coordenadora da Comissão de Manutenção da APEV

Orador(es):
– Hermann Kurth , Executive manager ELCA – Green City (Alemanha)
– Andresa Kiper, Arquitecto LAND - Green City Itália – (Itália)
- Mark Long - Director, UK Green Forum (Reino Unido)
- Peter MacDonagh , Arboricultura Urbana (EUA)
- Miguel Tavares, EMAC


14h30 - 3ª SESSÃO

FACHADAS E COBERTURAS AJARDINADAS

Presidente da Mesa – Cláudia Oliveira, Coordenadora da Comissão de Coberturas e Paredes Verdes da APEV
Relator – Paulo Palha, Membro da Comissão das Coberturas e Paredes Verdes da APEV
Oradores:
- Wolfgang Ansel, Director da International Green Roof Association - IGRA (Alemanha)
- Fabian Kaiser, Director Comercial Meditterrâneo e América Central, ZINCO (Alemanha)
- Pedro Mendonça, General Manager - Minigarden (Portugal)
- Hartmut Nestler , Siro (Portugal) – Substratos em coberturas e paredes verdes
- Isabel Cisneiros , Sócia Gerente Clorofila – exemplos em Portugal

17h05 - 4ª SESSÃO

IRRIGAÇÃO SUSTENTÁVEL: GESTÃO DA ÁGUA NOS ESPAÇOS VERDES

Presidente da Mesa – António Pedro Moniz, Coordenador da Comissão de Rega da APEV
Relator – Manuel Rodrigues, Membro da Comissão de Rega da APEV

Oradores:
- Honno Schaap, Partner,Hydrosoph (Portugal)
– Mordi Schwartz, Marketing Manager Europe GBU da Netafim (Israel)

SESSÃO DE ENCERRAMENTO - CONSIDERAÇÃOE FINAIS

- Exmº Sr. António José Martins de Sousa Lucas – Presidente da Câmara Municipal da Batalha
- Bernardo Patrocínio, Presidente da Assembleia da APEV
- José Frazão, Responsável pela ExpoSalão da Batalha
- Paulo Amaral, Responsável pela Expo Jardim

Data de realização: 10 de Março de 2011

Entrada não Sócios APEV: 50€
Entrada Sócios da APEV: Gratuita
Local de realização: Expo-Jardim , na Expo Salão Batalha
Morada: Centro de exposições da Batalha, Apartado 39, 2441-951 Batalha, PORTUGAL
Inscrições para conferencia@apev.org.pt com o nome, email, telefone, número de sócio da APEV ou comprovativo de pagamento.

NIB: 0035 2067 00019299930 59 CGD
Mais informações:
Telf: (+351) 91 86 56 76 ou (+351) 910 62 99 41

domingo, 30 de janeiro de 2011

Mais uma experiência

A vida é feita de experiências.
São elas que nos oferecem um leque cada vez maior de alternativas, de saberes, e o facto de podermos negar alguma coisa só pelo simples facto de que não gostamos, porque experimentamos.
Por estas coisas e por estar em boa companhia resolvi abrir mais esse meu leque de sensações. Desta vez foi no sábado onde resultou numa noite nos Celeiros a ouvir Trance.
Muitas gente aí se juntou e o ambiente esta acolhedor.
Gostei, embora continue a não ser a minha praia.
Sei que, por ter sido num bar onde o horário estava previamente estabelecido, não houve a parte mais agressiva que o trance pode dar. Foi moderado e talvez tenha sido por isso que não tenha desgostado.
Agora deixo nas mais do meu destino se haverá novas idas a este tipo de festas.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Há coisas boas de se ouvirem...

Duas coisinhas fofinhas


Duas das prendinhas que recebi ontem.
Duas linhas bastante coloridas que, junto ao quadro das recordações ficam para o completar.
Obrigada (=

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Portugal, o que há por descobrir



Gosto muito do nosso Portugal.
Gosto das suas paisagens, da sua gastronomia, das diversas culturas que enchem de alegria e tradições os diversos cantos de Norte a Sul.
Portugal encanta aqueles que por aqui passam, Portugal tem bons festivais, Portugal tem diversidade.
Portugal tem potencialidades para não se deixar regredir pelas palavras sem fundamentos.
Gostava de conhecer mais o meu país. Gostava de sentir mais aquilo que há de diferente.
Se há coisa que não me passa pela cabeça, é fazer o meu futuro fora do meu país. Se ele está mal, temos que tentar remendar. Não quero deixar o meu país sem pelo menos tentar alguma coisa por ele.
Porque se eu que sou portuguesa não tentei, não lutei por um rumo sustentável, quem o fará por mim? 

Preparada para viver o último dia com 23 anos?

Está quase, mesmo muito quase a chegada do grande dia.
Não estou preparada para a entrada dos 24 anos.
Por mim, ficaria mais um tempinho, coisa pouca, nos 23 anos.
Também, o que custa?
Dói a alguém essa possibilidade?
Interfere na felicidade e no caminho alheio?
Não!?

Bom, larguemo-nos esta hipótese que não passa de mera ilusão.
É bom fazer anos, é saudável e ele, vem mais um conselho a dar, vem mais uma experiência por viver e por contar.
É sempre bom ter o nosso dia, passá-lo ao máximo e aproveitá-lo, estando junto de quem gostamos e de quem gosta de nós.
Bom... amanhã vai ser uma festa com a despedida dos meus 23 anos.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dúvida nos resultados eleitorias

Este fim-de-semana fui a casa, não só para visitar a família e a amiga, mas também para fazer o meu dever cívico.
Antes de ir votar tinha uma ideia de que o Cavaco tinha grande plateia, mas nunca pensei que isso se reverte-se numa nova vitória.
Como tal, não deixei de ficar perplexa com o resultado das eleições.
Um país que a cada dia que passa está cada vez pior, os portugueses ainda votam na mesma pessoa?
Não entendo o porquê destes resultados, não entendo como o povo português gosta tanto de ser enganado!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Há coisas que me transcendem

Há coisas nesta minha residência que colocam-me sem palavras.
Então não é que quando chego hoje para estudar na única sala de estudo que temos, deparo-me com as janelas abertas, depois de uma noite de bastante frio, e os aquecedores ligados? Tudo isto ao mesmo tempo.
Os aquecedores que nos fornecem são bastante bons, mas com eta realidade, coitados, eles bem tentaram fazer o seu papel.
Ainda agora a escrever sinto os meus dedinhos das mãos completamente congelados.
Que raio têm as raparigas desta casa na cabeça? Não sabem que partilham este espaço? Que quando os aquecedores estão ligados as janelas são para estar fechada?
Sinceramente não as quero entender, apenas desejava que fossem mais cívicas e que tivessem um pouco mais de respeito, quer por quem paga a conta da electricidade, quer por nós que habitamos nesta casa.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Grande dia da apresentação

Hoje é daqueles dias que só quero que passe rápido.
São daqueles dias que por mais que os deseje que cheguem, o desejo de os ver passar é maior ainda.
Começam ainda de noite não tendo hora para acabar.
Hoje é o dia da entrega do grande trabalho que eu e o meu grupo andámos a fazer sobre o PROT Alentejo.
Estou insegura mas confiante.
Vamos ver...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O trabalho que tenho em mãos

Hoje o dia promete ser longo.
Começou cedo, para me encontrar com leis, Diário da Republica e fazer textos para um relatório final.
Inexplicavelmente estou com a pica toda. Nunca esperei gostar tanto desta parte do curso.
Não sei se é pela professora que sabe tão bem dar as aulas, ou se é de mim que, depois de tanto tempo de ansiedade para ter a parte de Ordenamento do Território, agora não quero ver-me livre dele.
Neste momento estou a fazer um trabalho relativo ao PROT-Alentejo. Os PROT (Plano Regional do Ordenamento do Território) definem a estratégia regional de desenvolvimento territorial, integrando as opções estabelecidas ao nível nacional e considerando as estratégias municipais de ordenamento do território e de desenvolvimento local, constituem o quadro de referência para a elaboração dos planos especiais do ordenamento do território e dos planos municipais de ordenamento do território. Assim, o PROT deverá constituir uma oportunidade para construir uma nova visão sobre a inserção da região, neste caso o Alentejo, no espaço nacional e europeu e para definir um modelo territorial que tenha em conta os novos factores de transformação dos territórios e promova a protecção e valorização dos seus recursos naturais e culturais.
É com base neste comenhimento que o meu relatório se vai basear.
Proteger, valorizar o território sem nunca esquecer a actividade humana.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Proposta

Cedo uma cama de residência com as seguintes características:

- Partilha de quarto;
- A cama não é das melhores mas dá para dormir confortavelmente;
- Vista engraçada para uma rua típica de Évora;
- Não é muito o espaço dentro do quarto mas é um dos melhores nesta residência;
- Partilha-se a casa de banho com mais 10 pessoas, penso eu;
- Partilha-se uma prateleira de um frigorífico com mais 2 pessoas;
- Tem-se 4 bicos de fogão, um forno e um micro-ondas para quase 50 pessoas;
- A loiça tem que ser limpa mal acabes de a usar pois se te esqueces de algo já era (foi o que me aconteceu hoje);
- A sala de estudo tem 6 mesas das quais 2 estão a ser usadas 24h, logo há 4 para quase 50 pessoas;
- A colega de quarto é porreira;
- O aquecedor pode ser usado à vontade!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

A primeira prenda

A dez dias do grande dia, recebo a minha primeira prova de fogo.
Recebo a minha primeira prenda e irá ser a primeira que não vou abrir mal me oferecem.
Claro que, quando era pequenina a minha mãe só me deixava abrir, quer prendas de Natal, quer prendas de anos, nos dias certos. Hoje, não sou a favor dessa ideia. Hoje gosto de abrir logo que me oferecem as prendas. Primeiro porque, como gosto de ver a reacção das pessoas quando ofereço algo, assim gosto de vejam a minha. Para além disso, não consigo resistir.
Mas desta vez vou tentar fazer como me pediram.
Mas, mal passe um minuto do dia D... Vou atacar! Até lá, vou olhando para o embrulho, que por sinal é bem original.
E tenho dito!

Ufa...

De entre o barulho que se ouve nas noites típicas de sábado em Évora, algo mudou, algo faz-me sentir diferente.
Noites de angustia que hoje fazem parte de um passado.
Hoje sinto-me mais leve espiritualmente.
Hoje desatei um nó que há muito me andava a incomodar.

Penso que mesmo nos momentos difíceis, mesmo que saibamos que aquilo que iremos dizer não é o mais agradável de se ouvir, é sempre aliviante e sincero dizermos sempre aquilo que nos apoquenta, aquilo que sentimos.
É nesse ambiente que crescemos e nos tornamos pessoas melhores, é nesse ambiente que crescem as nossas relações e se tornam mais fortes.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Janeiro

Gosto do mês de Janeiro!

Por ser o mês que dá as boas vindas ao novo ano,
É o mês onde a esperança é renovada,
Onde se cantam as Janeiras rua dentro,
Onde se celebra o dia dos Reis,
E onde se dá por terminado mais uma época natalícia.
É o mês dos saldos,
É o mês do aniversário de Eusébio e de José Mourinho,
É o mês que dá início ao signo Aquário,
É o meu mês...

Para ser perfeito, perfeito, era deixar de ser o mês mais frio do ano!

Fugas - jardins verticais

Hoje no Fugas, revista anexada ao Público aos sábados, traz uma matéria relacionada com os jardins verticais. Quem gostar e se interessar pelo assunto, é bom ainda ir de manhã à papelaria pois o Público é daqueles jornais que voa! 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

E porque estamos em época de campanha eleitoral...

(...) O mundo está repleto de insensatez e confusão, a falta de liberdade tem raízes profundas, a esperança pela igualdade vai diminuindo, as forças superiores são demasiado grandes, ao que parece. Temos de nos dar por satisfeitos por vivermos tão bem, dizem as pessoas, a maioria das pessoas vive pior. E depois tomam um comprimido para as insónias. Ou para a depressão. Ou para a vida. Quando chegará uma nova geração que entenda o significado da palavra igualdade, uma geração de jardineiros e engenheiros florestais que derrube as grandes árvores que dão sombra a todas as pequenas, e que arranque os rebentos idiotas da árvore do conhecimento?

Kjell Askildsen, Um Repentido Pensamento Libertador

Sol de Inverno

Numa aula de Ordenamento do Paisagem as leis preenchem os espaços da minha mesa e o Sol, que entra pela janela atrás de mim, proporciona-me aquele momento de delicia e que sabe tão bem.
O quentinho de dias tão frios, neste momento encontra-se focado nas minhas costas.
É neste momento que me lembro na ausência de Sol nestes últimos dias. Tenho saudades daqueles dias de Sol de inverno em que, apesar do frio que é caracterstico do mês de Janeiro, o Sol é tão forte que a esplanada de um café é perfeita para uma tarde. 
Será que poderei ter esse momento hoje?
O Sol chama e o frio não aperta! 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

domingo, 9 de janeiro de 2011

O turista


O turista é o filme que junta o Johnny Depp com a Angelina Jolie e eu já fui ver.
Na trama, Depp interpreta Frank, um turista americano que é seduzido por Elise (Angelina) para se passar por seu marido, um homem caçado por assassinos profissionais e perseguido pela polícia.
Gostei bastante, quer da história que acaba de modo imprevisivel, quer dos próprios actores que nos aparecem dignos de si! O Johnny Depp aparece irresistível, como sempre, e a Angelina no seu papel de Elise aparece-nos elegante e bastante provocante.

Coisa inexplicável

Hoje vi daqueles filmes que está constantemente a  passar na televisão.
Mas algo aconteceu para que eu hoje o visse de forma diferente. Hoje, por me ter identificado tão bem pela personagem do filme, por me sentir tal como ela se sentia, as lágrimas foram escorrendo pelo meu rosto rapidamente, como forma de compreensão, de cumplicidade.
Até que às tantas, no mesmo filme, disseram algo que fez sentido naquela altura mas que na realidade é difícil de pôr em prática:
"Se estamos todos sozinhos,
Então estamos todos no mesmo barco."


Das lojas locais abandonadas para os centros comerciais apinhados de gente

Hoje acordei mesmo a tempo de espreitar pela janela e ver o que se passava no mundo.
Para além de ver aquilo que toda a gente sabe e que neste momento choca a sociedade, fiquei retida nos meus pensamentos quando me deparei com a noticia que deram sobre os comerciantes de Coimbra. Pessoas que têm as suas lojas em zonas centrais, belas e de grande movimento pedonal. Pessoas que estão constantemente a ver clientes a desaparecer e a irem directamente a centros comerciais sem antes passarem pelas lojas locais. 
Em época de saldos, uma época de esperança para quem passa o ano todo em crise, não está a ser fácil para quem tem este tipo de comércio.
Hoje deram o exemplo de Coimbra mas acredito que haja esta realidade em todo o país.
Com os centros urbanos cada vez mais desabitados, com a facilidade acrescida que um centro comercial oferece, hoje em dia, procurar fazer as compras em lojas de comércio tradicional é algo que pouca gente opta.
Pessoalmente não gosto dos centros comerciais!
São locais onde se concentra o alto consumismo, onde as paredes que nos cercam são montras e onde o artificialismo da vida se encontra ali. 
Prefiro, quando tenho tempo, de fazer as minhas compras na baixa de Lisboa. Gosto do seu comércio, gosto das lojas que aí se encontram, gosto principalmente das pastelarias e cafetarias que, para além das suas iguarias, nos oferecem um cenário de beleza e de singularidade.
Gosto de ver as lojas caminhando na calçada ao ar livre, gosto de ver as lojas contrastadas com os antigos edifícios, gosto de ver gente alternativa.
É nestes locais da cidade que as descobertas de lugares com história existem, é neste centros que podemos alternar as actividades consumistas com, por exemplo, uma tarde cultural. 
Não sou apologista de centros comerciais, cada vez vou menos e cada vez tenho menos paciência.  

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ontem pensei em ti e hoje apateceu-me dize-lo

Com o teste de Ordenamento da Paisagem mesmo à porta, os meus livros espalham-se pela mesa, estando à vista muitos post its, muitos pensamentos e algumas notas de referência.
Ontem vagueei não pelas frases rígidas e directas nem pelas leis duras de um Diário da República mas escolhi acabar a minha noite num livro que aborda esta disciplina de uma forma filosófica, bela recorrendo até a várias canções fazendo um género de analogia entre a matéria transcrita e a mensagem da própria música.
No troço de texto que antecede o meu desvio de pensamento para ti, abordava a influência que o homem tem sobre a natureza, no que refere ao desrespeito da sua complexidade e da inter-relação que os seres têm uns com os outros. Esta inevitável necessidade que o homem tem em colocar e estabelecer uma ordem e simplificar tudo o que vê e conhece tem vindo a provocar um artificialismo da paisagem que a curto prazo irá provocar a sua desertificação, a sua morte. Este artificialismo que falo pode ser visto tanto nas urbanizações pobres em pormenores de surpresa, como em obras com impactos na paisagem e no ambiente não previstos, na monocultura, na plantação de matas estremes e na criação  de animais, todos da mesma espécie e idade.
Esta situação resulta de uma cultura dominada pela mecanização com vista aos lucros finais sem olhar aos meios.
Desta forma, as leis da própria natureza não são respeitadas, o meio que necessitamos para sobreviver fica cada vez mais pobre e isso leva a uma morte tanto dele como nossa.
Nesta linha deste pensamento eis o momento que me lembrei de ti:
"Alargando um pouco o âmbito da discussão, lembre-se que uma maneira de pensar redutora - que vê os rios canais que transportam água, as montanhas como pedreiras, as plantas dos campos com ervas daninhas, para só citar alguns exemplos - tem causado e causa os maiores danos ao ambiente - e até às relações humanas. Como nos diz uma canção de Mafalda Veiga cantada em espanhol: o "herói" da canção, no meio da batalha, só quando a luz de um clarão iluminou a cena de combate, reparou que "aquele soldado inimigo" era afinal "o meu amigo José"."

domingo, 2 de janeiro de 2011

Amanhã estarei de novo em Évora

Amanhã voltarei para Évora.
Voltarei para aquele quarto, para aquela sala de estudo, para o frio de uma cidade do interior.
Voltarei para estudar, para ouvir os professores, para enfrentar as frequências já marcadas.

Amanhã voltarei para Évora.
Para junto dos meus amigos.
Para regressar ao trabalhinho que gosto muito.
Para novos desafios, novos (re)encontros.

Mensagem para 2011

Se há coisa que eu costumo dizer é:
Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros,
apreciem cada momento, agradeçam e não deixem nada por dizer,
nada por fazer!
António Feio