segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Um local algures pela Costa da Caparica

Ontem fui um dia especial. Aliás, cada vez que há almoçarada com a família é sempre especial. Porque gosto da família que tenho, porque crescemos e evoluímos mais ou menos ao mesmo tempo e porque são momentos muito divertidos. 
Como calhou num Domingo, deu para sair da Póvoa, espairecer um pouco e aproveitar o lindo dia de ontem. 
Como é típico em nós, resolvemos explorar um pouco o sítio que nos rodeia para desmoer o almoço. Encontrámos estas ruínas na Costa da Caparica. Um local que nos faz questionar no que era, quais as vivências que aqui existiram e o porquê de estar isto assim. 
Independentemente do estado de decomposição, nota-se a arquitectura bastante bonita que ainda poderia vir a ser reutilizada, para assim não deixar morrer este espaço tão acolhedor e misterioso. 



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Maldito carimbo

Há coisas que não entendo e sinceramente não quero compactuar nem entender. 
Uma pessoa que esteja no desemprego e que veja que hoje em dia a tendência é para as empresas fecharem e não abrirem e criarem postos de trabalho, está numa situação frágil, desanimadora e até desesperante. Para ajudar a todas estas características de desanimo, o governo ainda impõe que estas mesmas pessoas procurem entre aqueles que estão empregados carimbos para comprovar a procura de trabalho.
Hoje, pela primeira vez, tive aqui na loja uma senhora a pedir um carimbo e assinatura para apresentar no centro de emprego. Disse-lhe que carimbo não tinha, mas se a minha assinatura desse, eu assinaria. No fim, ela agradeceu o facto de me disponibilizar pois nos vários sítios que ela pediu rara foi a loja que lhe deram o carimbo. Ainda referiu que, cada vez que sai de casa, é uma luta para conseguir algum carimbo.
Agora pergunto-me, porque é que as pessoas não dão carimbo a estas pessoas? É implicância? O estado vai controlá-las por estar a essa ajuda?
Eu dou sempre, porque acho que pessoas que andam na rua à caça de carimbo já estão numa situação tão humilhante e fragilizante que, na minha forma de ver estas coisas, seria mesquinhes não dar esse carimbo.
No fim da visita, a senhora que me veio pedir, agradeceu-me bastante, desejou-me sorte e saiu daqui mais satisfeita e com mais força para a batalha. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Feira do Chocolate

Ontem foi dia de folga e por isso, foi dia de sair do local e da zona de trabalho e fazer um programa diferente, para aliviar a pressão semanal, para ver pessoas diferentes, para sair da rotina, enfim, para aliviar e espairecer. 
Como o chocolate é o meu grande vício, não fazia sentido não ir à primeira Feira do Chocolate no Campo Pequeno. 
Foi muito giro. No início foi complicado a entrada porque, primeiro deparámo-nos com uma fila que quase dava a volta ao Campo Pequeno, depois foi a chuva que resolveu aparecer em grande estilo (e nós sem chapéu), e depois de uma fila improvisada dentro do edifício, ainda nos demorámos com uma hora de fila para entrar. 
Mas valeu a pena. 
A feira estava bem composta, cheia de actividades e com muita variedade de Chocolate. Comi e trouxe alguns. 
Não sei se haverá uma segunda edição mas, caso haja, só peço que não seja neste espaço. Não é pelo facto de gostar ou deixar de gostar do Campo Pequeno, até porque o acho bastante bonito, mas porque penso que existe espaços muito mais adequados e maiores para este tipo de eventos, nomeadamente a Fil ou até o Pavilhão Atlântico.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Passo a passo

E assim passou o mês de Janeiro.
Um mês especial já que se trata, não só do mês do meu aniversário, mas também porque foi o mês que sinalizou a abertura do meu primeiro negócio.
De semana para semana está a evoluir. Tenho mais ofertas, os clientes começam a aparecer, já há clientes habituais e os biscoitinhos não param de sair.
Obviamente que não é tudo um mar de rosas. O ter que levantar às 6h da manhã, ter noites mal dormidas (ainda não percebi muito bem o motivo) e o chegar tarde a casa, já começam a dar de si.
Sinto que ainda não consigo organizar o meu tempo, as compras ainda não consiga fazer à semana (há sempre uma ou outra coisa que me esqueço), os biscoitos e bolos são feitos todos os dias (há sempre uma ou outra falta) e, isto tudo faz com que produza a mesma coisa num espaço maior de tempo. O resultado é deitar-me todos os dias depois da meia noite.
Sem dúvida que o passo a seguir é mesmo esse, organizar o meu tempo e as minhas necessidades.