segunda-feira, 30 de maio de 2016

O meu primeiro Sintra Mountain Magic Trail

Durante a semana passada correu tudo normal. Fiz o trail na Terça-feira, na Quarta-feira não me mexia. Sexta-feira fui ao ginásio e Sábado foi para descansar em relação aos treinos. 
O que eu não esperava era acordar, no Sábado, dia 28 de Maio, com dores de garganta. Para que o vírus não desenvolvesse em mim, nesse dia fui para a cama com um chá e um comprimido. Domingo, eram 5:10 minutos quando o despertador tocou. Como não sabia onde estacionar o carro, e como tinha pessoas que iam para a mesma prova perto de mim, encontrei-me com eles às 6h para a tão desejada partida para Sintra. 
Tomei um bom pequeno-almoço, voltei a ingerir um comprimido, pelo sim, pelo não, fiz a minha sandes (pois a minha prova começava às 8:45), e lá fui eu.
Como fomos cedo, não tivemos qualquer problema em estacionar. Bebemos café, vimos as outras provas a saírem e, finalmente chegou a hora de eu partir. Estava expectante, pois como nunca tinha ido a nenhuma prova de trail, não sabia como era em relação às dificuldades, aos postos de abastecimento... enfim... Fui à descoberta. Tão à descoberta que nem fones levei, para que assim pudesse aproveitar, em todos os sentidos, da prova.
O início custou um pouco, os músculos ainda estavam a aquecer, sentia-os um pouco pesados. À medida que a prova se ia desenrolado começou a ser mais fácil ultrapassar as subidas e descidas. Aproveitei para ir tirando algumas fotos, deu para apreciar a paisagem e para me rir de alguns comentários que iam surgindo ao longo do Trail.  Porque senti que, acima de tudo as pessoas estavam ali para se divertir, e isso foi maravilhoso.
Quando já estava perto da meta só me vinha um pensamento à cabeça "foi só isto? Já foram 12 km?" Sim, ao cortar a meta senti que podia fazer mais meia dúzia de km's porque na verdade, sentia-me, ainda, cheia de energia. 
Resultados:
11.80 km
1:21:36
6.54 /km

Classificação:
195° dos participantes do mini trail
33° senior feminino

Pontos positivos:
O sítio era, e é, lindíssimo, e, qualquer prova que seja ali realizada, tem isso como garantido, proporcionar aos participantes paisagens e sensações ímpares. O percurso estava muito bem marcado e, o facto de termos que ser nós a levar os resipientes para os líquidos parece-me que podia ser uma medida a adoptar nas restantes provas. Sei que nesta prova, pelo facto de estarmos dentro do património da UNESCO esta medida era obrigatório. Mas, tendo em conta a quantidade de lixo que se faz por causa das garrafas de água deitadas, quase intactas, para o chão, penso que era uma mais valia tanto para nós, como para o ambiente.
Pontos negativos:
A medalha. Aliás, a falta dela. Por 18 € que me custou a prova, não merecia uma medalha? Nesse aspecto fiquei desiludida, pois no final não consegui erguer nada palpável. Só espero que esta ausência não vire moda.   

Para finalizar, adorei participar, deu para me testar a mim própria, fiquei com uma energia saudável que me aguentou o resto do dia de trabalho (sim porque ontem saí da prova, fui a casa, e depois segui para o trabalho) e desmitifiquei os 12 km em trail, porque afinal, o meu corpo consegue mais.





terça-feira, 24 de maio de 2016

Monte acima

Ontem à noite fui desafiada e eu, aceitei.

Hoje de manha toca o despertador. São 4:40 da manhã. Levanto-me, tomo o pequeno-almoço, visto-me, calço os meus ténis novos, e saiu de casa. Ainda é de noite e não há ninguém na rua. O primeiro ponto de encontro é às 5:20, o segundo às 5:30. Aos poucos, as pessoas começam a chegar e às 5:35 arrancamos. Somos 13 pessoas a correr em direcção ao monte.
Com os primeiros passos só me vinha à cabeça o gosto de todos aqueles que ali estavam têm pela corrida. Acredito, e hoje ainda mais que, quem não corre não entende estes encontros madrugadores, quem começa a correr acha que nunca era capaz de o fazer isso, quem corre, faz porque gosta, porque faz sentido. Eu já passei por todas estas fases e estou a adorar a última. 
Passado pouco tempo da partida as pedras já se deixam ver sem a luz do frontal e a paisagem que nos cerca mostra-se.



Houve tempos variados porque, quem se encontrava acima da forma que o restante grupo, fazia piscinas à volta do mesmo, ora subia, ora descia, ora subia, ora descia, enquanto que os restantes só subiam. Mas só assim conseguimos ir todos juntos e agradar a todos.
Com isto tudo fiz:
10.20 km
1h 16 min
7:26 /km

Quanto às sapatilhas, tive que fazer novo investimento, pois as sapatilhas de estrada não são para aqui chamadas.


Optei pela marca Salomon que, para além de se notar diferencia na aderência ao solo em relação às sapatilhas de estrada, portaram-se lindamente. Adorei.

Em resumo senti que, durante aquela 1h30 minutos que tive com este grupo estive numa outra realidade, onde a corrida e o bem estar alheio é que importa e que tudo o resto deixou de existir.
Foi uma experiência única e que, com toda a certeza irei continuar a praticar. 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

O primeiro trail está agendado


E este vai ser o meu primeiro trail: Sintra Mountain Magic Trail. Será um mini trail mas não vão deixar de ser 12 km de serra. Uma serra mágica que nos remete para outra realidade. 


Pelo que vi no programa, os atletas terão que levar as suas garrafas de água para serem abastecidas nos postos que vão haver no percurso. Provavelmente terá relacionado com o lixo que se costuma fazer neste tipo de eventos. Mas acho bem, pelo menos não devemos ver aquele mar de garrafas no chão junto dos postos de abastecimento. 
Curiosa e ansiosa. É como me sinto.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Finalmente fiz o meu primeiro trail. Para ir mais a fundo nesta questão, a corrida que eu fiz ao final da tarde, foi mais uma mistura de trail soft com urban trail. Fui inserida num grupo que tem por hábito correr em trail mas que, devido à minha presença, foi mais devagar e adaptou o percurso desse dia, às minhas capacidades físicas e técnicas. Começámos no meio da cidade, percorremos estrada, monte e lama, vimos caminhos invadidos pelo verde dos arbustos, paisagens sem limite e fintámos a água que à superfície teimava ficar. 
Foi maravilhoso e quero voltar a correr neste contexto. Descobre-se paisagens lindas, respira-se outro ar e sente-se outra atrenalina.
Para começar os tempos foram:
9.60 km
1:10:33 segundos
7:18 /km




Esta última fotografia trata-se do estado em que os meus ténis chegaram a casa. 
Para a próxima corrida, antes de me aventurar, tenho que fazer uma check list onde um par de ténis de trail e um repelente têm que constar na primeira fila.

Quanto ao trabalho, senti outro tipo de atrenalina. Conhecer novas tarefas, novas responsabilidade e novos hábitos dá em nós um nervoso gigantesco. Mas correu bem! :)

Séries....

Quem nunca viu uma série? Quem nunca ficou viciado numa determinada série?  Eu até arriscaria a perguntar, quem nunca passou uma tarde inteira a ver série atrás de série? Eu não. 
Nuna entendi o sentido das séries. Gosto de ver filmes, que duram 3h, marcam-nos e ficamos a pensar neles uma data de dias. 
Quando estava de ERASMUS, na casa onde morava, via -se, por vezes, a série Two and a half men. Eu assistia mas não prestava atenção, pois nunca senti necessidade, nem interesse, em ver aquele tipo de programas.
Há uns tempos para cá instalei a Netflix no tablet (para quem está interessado em ver filmes com legendas em inglês não há melhor) e, filme para cá, filme para lá, deu-me na cabeça de começar a ver How I met your mother. No início pareceu-me engraçado, pois consiste no pai a contar aos seus filhos como conheceu a mãe deles. Continue a ver e começou a aborrecer-me, pois em cada episódio vê-se Ted (o pai das crianças) a tentar encontrar a sua cara metade. Hoje, estou viciada nesta série. Um casal prestes a casar, uma rapariga jornalista, um engatatão e o Ted. Juntando estas personagens temos as suas aventuras, os seus namoros e as suas histórias. É  muito giro. 
Quanto à Netflix, o primeiro mês é gratuito e depois é uma aplicação paga. Mas para mim, vale muito a pena, pelos filmes, pelas séries, e principalmente, porque não perco muito tempo a encontrar este tipo de programas com legendas em inglês. É só clicar e puff, já está.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Salto alto vs sapatilhas


Amanhã irá ser um grande dia.
Se tudo correr bem, dia 11 de Maio será um dia que me dará um desafio profissional e um desafio desportivo.
No primeiro, irá ser o primeiro dia de trabalho onde irei trabalhar com um sapatinho alto e onde iria estar em contacto com o mundo. No segundo desafio, se tudo correr bem, irei fazer, ao final do dia, o meu primeiro trail. Irá ser soft, pois nunca me aventurei a correr fora de estrada, mas pelo menos já dá para sentir o que esta modalidade nos oferece.
Estou nervosa, mas entusiasmada para o que vem aí.
'Bora lá!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

domingo, 8 de maio de 2016

Por entre os momentos de chuva...


O Sol dá o ar da sua graça. 
6.60 km
38:20 min
5:44 /km

sábado, 7 de maio de 2016

Patience... It's the right way!


Ontem foi dia do programa Sexta às 9, na RTP 1, e do programa Sexta às 11, na RTP 3, irem para o ar. Por um lado, acho estes programas muito interessantes, pois vão mais a fundo nas questões que, durante a semana nos deixam com a pulga atrás da orelha.  Por outro lado, são programas que me deixam um tanto ou quanto triste e desiludida com a própria sociedade onde me insiro.
Ontem estes programas focaram -se nas condições de trabalho que determinadas empresas praticam e falou-se sobre a precariedade no trabalho, nomeadamente em Call Center's.
É triste quando olhamos para o ecrã da televisão e vemos:
Três jovens, nas quais duas delas doentes, uma com cancro e que corria o risco de vir para a rua sem nenhum dinheiro, e outra que, aos 31 anos de idade já tinha no seu historial de saúde um principio de AVC devido às condições e pressões do trabalho;
Quando ouvimos pessoas que já tiveram que assinar um papel a restringir idas à casa-de-banho, ingerir água ou alimentos, fora do tempo de intervalo (15 minutos de manhã e 15 minutos à tarde);
E ouvimos a existência de empresas que, são fiscalizadas, os agentes vêem irregularidades, mas, devido às regras/burocracias estabelecidas, nada podem fazer. E o que acontece? Nada se faz e a precariedade continua.
Ontem, nestes dois programas, vimos a sociedade que estamos a construir. Se em tempos lutou-se pelo direito do trabalhador, hoje, esses direitos estão a desaparecer. É assustadora a realidade do trabalho. Não há respeito, não há dignidade, e os valores estão a desvanecer-se.
Vamos ver no futuro, o nosso, e das próximas gerações. 

quarta-feira, 4 de maio de 2016

De que te serve um homem que não te leve às nuvens? De que te vale um homem que não seja capaz de te fazer caminhar na borda de um penhasco e ao mesmo tempo fazer-te sentir segura? Mas para que te serve, afinal, um homem que apenas te dá o que qualquer um pode dar? Não queiras mais um, não queiras, qualquer um, quer antes e sim.... aquele.

Palavras de Raul Minh'alma.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Primeiro mergulho... check!


Aproveitando o bom tempo.
Aproveitando a pausa de trabalho.
A praia é o que mais apetece. 
Nestes dias de bom tempo e dia de semana, nada melhor que ir até à praia. Sentir o cheiro do mar, o grão da areia nos nossos pés e o sol quente a bater nas nossas costas, sinceramente, e muito dificilmente, não haverá sensação melhor que esta.
O calor, a ida até à água, a coragem do primeiro mergulho na água fria e salgada, tudo isto é magnífico. 
Já estava a desejar por este momento, até porque, devido às corridas ao ar livre, marcas no meu corpo é que não faltam. O top reflecte-se no peito e nas costas, os calções estão desenhados nas pernas, e as meias deixam os meus pés mesmo branquinhos.
Por isso, é devido a isso, até o tempo permitir e o trabalho também, acabar com estas marcas faz parte dos meus objectivos mais próximos. Isto claro, conjugando com as corridas. 

Inspirações #17

Se há coisa que eu gosto numa casa é que esta tenha varanda. Por vários motivos:
Dá para colocar a roupa a secar fora de casa.
Dá para plantarmos algumas ervas e colocá-las a apanhar o ar da rua.
Dá para fazermos uma refeição fora de casa (sem sairmos, de facto, dela mesma).
Dá para desfrutar do ar livre dentro do conforto de nossa casa.
Dá para criar um ambiente diferente na casa pelo facto de termos umas varanda.
Dá para fazer grelhados sem que o fumo afecte todas as divisões da casa.
...
A única vez que morei sozinha numa casa, esta tinha varanda e sei que, mal as noites cheiravam a Verão, os jantares eram feitos na varanda. Adorava este espaço. Eu tomava o pequeno-almoço, eu lia, eu tricutava, eu grelhada,  eu cuidava das plantas... Eu adorava mesma aquele espaço.  Daí achar que é sempre bom uma casa ter uma varanda.







domingo, 1 de maio de 2016

Dia da mãe

Para mim, dia da mãe devia ser todos os dias. Mas, pensado melhor sobre esse assunto, de facto, o dia da mãe é todos os dias.
Todos os dias digo-lhe que gosto dela.
Todos os dias dou-lhe beijinhos e abraços.
Todos os dias a vejo.
Talvez a grande diferença entre o dia de hoje para os outros todos, é que neste dia há almoço fora de casa e uma prenda para ela (claro que isto não pode ser todos os dias, por questões óbvias).
É tão engraçado ver como a minha mãe vibra com este dia. Ela faz questão de estar com os dois filhos (marca na agenda), faz questão de receber uma prenda, e faz questão que nos lembremos que hoje é o dia dela (passa a semana anterior a dizer que dia X é dia da mãe). E o mais curioso disto tudo é que eu acho imensa graça a este jeito dela. Parece que nasce dentro dela a mesma alegria de uma criança desejosa que chegue o seu dia. Faz-me lembrar a minha pessoa em relação aos meus anos (fico maravilhada quando chega o dia).

Não sou mãe. Até ao dia de hoje sou apenas filha, mas, se colocar a hipótese que um dia um/a filho/a possa vir a ser como eu, acho que desisto da hipótese de vir a ser mãe. Quando era pequena chorei muito (birras mesmo), não comia, em adolescente fui aventureira, e nesta fase estou profissionalmente instável. Tenho a certeza de que, caso os cabelos brancos da minha mãe falassem, parte deles diriam que estão brancos por causa de mim. Mas não faz mal porque mesmo com cabelos brancos a minha mãe é linda. E é devido à sua paciência e muito mais, que estou imensamente grata à minha mãe por ela existir na minha vida e de ser como ela é. Abre-me os olhos quando o deve fazer, está presente na minha vida e ouve todos os meus devaneios e desabafos, choros e alegrias. Não sou propriamente a filha mais maravilhosa deste mundo, mas uma coisa eu tenho a certeza, amo a minha mãe do fundo do meu coração.